Os 10 arrependimentos mais comuns na hora da morte… para uma vida melhor

Quando alguém sabe que a morte está próxima, seja por causa de uma doença grave ou da idade avançada, começa a repassar todos os detalhes da sua vida. Porém, a maioria das pessoas se arrependem mais das coisas que deixaram de fazer do que dos erros que cometeram. Confira a seguir quais os arrependimentos mais comuns no final da vida e como eles podem ajudar a viver uma vida melhor. 

1. Eu devia ter vivido a vida que eu queria, e não a que os outros esperavam de mim

Perseguir as próprias aspirações e viver os próprios sonhos requer coragem. Costumamos moldar nossas vidas de acordo com o que os outros esperam de nós: primeiro os pais e professores, depois os amigos, o cônjuge ou os filhos. Nesse processo, acabamos perdendo a identidade e o prazer em viver, construindo uma vida de arrependimentos, amargura e culpa por ter deixado a própria personalidade de lado para agradar os outros.

Por isso, comece agora mesmo a pensar: esta é realmente a vida que eu quero? Pare de se importar tanto com a opinião de outras pessoas e de deixá-las interferirem nas suas escolhas. Defina a si mesmo, não deixe que a sociedade o faça.

2. Eu deveria ter passado mais tempo com a minha família

A vida moderna se resume a trabalhar demais e gastar o pouco tempo livre em baladas, academia, salões de beleza e devorando inutilidades na TV e nas redes sociais. Deixamos de nos dedicar à nossa família, e só percebemos a gravidade do erro quando perdemos os pais, os avós ou quando notamos que nossos filhos cresceram e nós não aproveitamos sua infância.

Não deixe de dedicar algumas horas por semana para visitar seus pais, brincar com seus filhos ou curtir uma sessão de cinema com aquela prima querida. Troque algumas vaidades passageiras por mais momentos com as pessoas que você ama, e estará fazendo tanto bem a si mesmo quanto a elas.

3. Eu queria ter trabalhado menos

Hoje em dia nos acostumamos a trabalhar até a exaustão para manter um bom padrão de vida e financiar toda a tecnologia que achamos necessária para se viver bem.  Tecnologia que, por sinal, piorou a situação, pois desde a invenção do email passamos a levar o trabalho para dentro de casa e misturá-lo com a vida pessoal…

Trabalhar é estressante. Trabalhar demais é extenuante, deprimente e nos rouba tempo que poderíamos passar com a família, os amigos ou algum hobbie que nos devolva a sanidade mental.

Para evitar esse tipo de arrependimento, defina o que realmente é importante na sua vida e comprometa-se consigo mesmo a não deixar essas coisas de lado. Dedique-se ao trabalho, mas não passe a vida inteira trancado no escritório. Trabalhe para viver, não viva para trabalhar.

4. Eu devia ter viajado mais

Viajar é um dos maiores investimentos possíveis em desenvolvimento pessoal, pois te coloca em contato direto com uma cultura diferente da sua, ampliando seus horizontes e sua experiência de vida. Pessoas que não saem de sua cidade natal tendem a ser mais intolerantes, egocêntricas, resistentes a mudanças e a ter “aquela velha opinião formada sobre tudo”.

Abra sua mente e vá viajar enquanto tem energia e disposição. Se tiver a oportunidade de morar por algum tempo em outro estado ou país, esqueça seus preconceitos e abrace a ideia. Viajar é a única coisa que você pode comprar que o torna mais rico.

5. Eu queria ter tido coragem para expressar meus sentimentos

Muitas pessoas escondem o que realmente sentem para evitar conflitos. Isso causa muito mais danos do que o conflito em si, pois guardar rancor e mágoa resulta em uma vida recheada de amargura e ressentimentos que poderiam ser evitados.

Muitas vezes, o outro sequer sabe a dor que suas atitudes causam; e como poderia saber se a pessoa ofendida não se manifesta?

Os desentendimentos fazem parte da vida e devem ser resolvidos o mais rápido possível.  Um simples pedido de perdão é capaz de evitar que um relacionamento importante seja perdido para sempre por causa da raiva e do ressentimento.

6. E se eu tivesse dito a ela que a amava?

Outro arrependimento comum é deixar de demonstrar nosso amor enquanto ainda temos chance. Por mais que seja difícil dizer a alguém que o ama, esconder o sentimento por medo da rejeição pode afetar todos os seus futuros relacionamentos.

Se você tem medo de expor o que sente e se machucar, lembre-se que nunca se sabe qual será a reação da outra pessoa: e se for positiva? Afinal, o “não” você já tem, por que não tentar um “sim”?

7. Eu não devia ter perdido o contato com meus amigos

A rotina corrida e o cansaço do dia-a-dia faz com que muitas amizades sólidas sejam deixadas de lado. Mas quando a juventude e a saúde se vão, percebemos que o que realmente importa são os bons momentos vividos ao lado das pessoas queridas. É nesse momento que os velhos amigos mais fazem falta.

Pesquisas comprovaram que as pessoas que mantém e alimentam os vínculos de amizade amparam-se umas às outras durante a velhice, além de sofrerem menos de depressão e outras doenças. Portanto, não perca o contato com seus melhores amigos durante a vida.

Não basta o contato virtual: cuidar de uma amizade é tomar um café de vez enquanto, fazer um telefonema ou uma visita, e não trocar “likes” nas redes sociais.

8. Eu podia ter trocado de trabalho

Durante toda a vida, passamos cerca de 100 mil horas no trabalho. Tem certeza de que você quer passar todo esse tempo em um emprego que você odeia?

Nossa cultura força o adolescente a escolher uma profissão muito cedo, quando nada conhece sobre o mundo e sobre si mesmo. Não raro, essa escolha o acompanha por toda a vida, assim como a decepção que ela gera. Muitas pessoas se obrigam diariamente a passar o dia em um ambiente que odeiam, trabalhando em algo frustrante para um chefe insuportável. Nesses casos, o arrependimento no fim da vida é inevitável.

Trabalhar em algo que se odeia é uma violência contra si mesmo. Procure uma recolocação profissional, mude radicalmente de área, ou, quem sabe, abra a sua própria empresa. Pare para pensar nas atividades que lhe dão prazer e em como usá-las para ganhar dinheiro. Você pode descobrir uma vocação que nunca tinha imaginado.

9. Eu devia ter me arriscado mais

O medo de correr riscos é natural, instintivo e necessário para a preservação da espécie. Mas uma vida totalmente segura e livre de risco é entediante e uma ótima fonte de arrependimentos futuros.

O medo nos impede de sair da zona de conforto e agarrar uma nova oportunidade que poderia ter transformado nossa vida; de experimentar um esporte radical que pode ser uma nova fonte de prazer e começar várias amizades; de convidar para sair aquela garota que poderia ter sido o grande amor da sua vida.

Pare de deixar que o medo controle seus atos. Tenha um pouco mais de fé em si mesmo e no que o mundo tem a oferecer e experimente algo novo. Não tenha medo do fracasso: é melhor fazer uma tentativa mal sucedida do que ficar preso a uma vida medíocre e se arrepender quando for tarde demais para mudar. 

10. Eu queria ter deixado a felicidade entrar

É difícil perceber, mais difícil ainda admitir (parece clichê de livro de autoajuda!), mas a felicidade é uma escolha pessoal. Diariamente, somos aprisionados em uma desconfortável “zona de conforto”, dominados pela rotina e pelo medo da mudança. Muitas pessoas caem na armadilha da vitimização e passam a vida se lamentando de sua existência medíocre.

Porém, nada te faz infeliz sem a sua permissão. Aceitar passivamente tudo o que acontece e ficar reclamando sentado no sofá é o caminho mais fácil para a infelicidade. Não se acomode no papel de vítima, identifique o que o incomoda e faça o possível para mudar. Saia do emprego que odeia. Abandone um relacionamento destrutivo. Vá morar na cidade que sempre sonhou.

Não se esqueça: mantendo as mesmas atitudes, você sempre alcançará os mesmos resultados.

Steven Anthony, psicologo, life coach e terapeuta Dicas escritas por Steven Anthony, Life Coach, Psicólogo e Terapeuta da Life Terapias (Guarujá, SP). 

Artigo original: www.lifeterapias.com.br